Relatório divulgado após 14 meses de investigação aponta que soldado teria ficado trancado sozinho durante 23 horas por dia num período de 11 meses em condições que levam a crer que também pode ter havido tortura
O relator especial concluiu que a imposição de condições punitivas de detenção em alguém que não tenha sido considerado culpado de qualquer crime é uma violação ao seu direito à integridade física e psicológica
O relator especial da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre tortura, Juan Mendez, acusou formalmente o governo dos Estados Unidos de tratamento “cruel, desumano e degradante” contra Bradley Manning, soldado norte-americano que foi mantido em confinamento solitário por quase um ano suspeito de ser a fonte do site Wikileaks. As informações são do jornal britânico The Guardian.
Mendez concluiu um relatório após 14 meses de investigação, partindo da prisão de Manning, em maio de 2010. O soldado teria ficado trancado sozinho durante 23 horas por dia num período de 11 meses em condições que levam a crer que também pode ter havido tortura, conforme detalha o funcionário da ONU.
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