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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

TUCURUVI E OS FANTASMAS DO TRAMWAY DA CANTAREIRA


São muitas as historias de fantasmas e acontecimentos sobrenaturais envolvendo os antigos moradores dos imóveis que margeavam o extinto leito do trem da Cantareira no bairro Tucuruvi.

Uma das mais famosas, foi sobre o descarrilamento e o tombamento de vários vagões do trem da Cantareira. O acidente ocorreu às 17h da tarde de 25 de março de 1944, numa curva onde hoje é a Avenida Dr. Antônio Maria de Laet, a menos de 400 metros após a antiga estação Tucuruvi em sentido a Guarulhos. Cerca de 100 passageiros estiveram envolvidos no acidente, onde 50 pessoas foram vítimas fatais e dezenas ficaram gravemente feridas.


Acontecimentos sobrenaturais passaram acontecer com frequência nas imediações do local. Antigos moradores afirmavam terem visto espíritos daqueles que ali perderam suas vidas, perambulando nas proximidades. Alguns viam fachos de luzes que apareciam e desapareciam repentinamente da mesma forma no leito do trem. Vozes e lamentações também eram ouvidas às vezes, alguns diziam ouvir batidas nas portas e janelas de suas casas e quando atendiam não havia ninguém. Os mais supersticiosos se mudaram do local.



Passageiros que viajavam a noite, passando pelo local, observavam vultos indefinidos que acenavam e suplicavam ajuda a beira da linha férrea. Após muitos anos terem se passado e o trem não existir mais, aquele local ainda foi palco de inúmeros acidentes de trânsito com vítimas fatais. A avenida, hoje pavimentada, com intenso tráfego de veículos, possui uma extensa e acentuada curva fechada onde frequentemente surpreendem os motoristas desatentos e os mprudentes.

À época, havia uma cruz que marcava o local da tragédia, onde os familiares das vítimas fatais depositavam fotos e acendiam velas em homenagem aos seus ente queridos.

Hoje, não resta mais vestígio algum. Moradores antigos que vivenciaram o fato e nem mesmo os fantasmas que também desapareceram. Talvez, porque a realidade seja mais assustadora que os próprios fantasmas.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Bomba! Justiça brasileira legaliza maconha para uso medicinal

Publicado por Pedro Magalhães Ganem 


Decisão de ontem da Justiça Federal do DF deu prazo de dez dias para a Agência de Vigilância Sanitária, que regula os medicamentos no país, retirar o THC da lista negra das substâncias proibidas. Isso já foi feito com o Canabidiol (CBD), em janeiro de 2015, por iniciativa da própria Anvisa. Mas o THC, princípio ativo responsável pelo barato da maconha, continua banido.
A outra novidade é que, segundo a sentença, estão autorizadas a prescrição e a importação de Cannabis sativa L. “Agora, um médico pode prescrever a planta in natura“, diz Emílio Figueiredo, consultor jurídico do Growroom, associação que defende o cultivo para uso pessoal.
A decisão é uma tutela antecipada: ou seja, o juiz ainda não proferiu sua decisão final sobre todos os pontos da ação. Mas antecipou a decisão sobre pontos que considera urgentes. Que são:
·         Reclassificar o THC. “Transferir, em dez dias, o THC da lista F2 do anexo da lei de drogas, que contém as substâncias psicoativas banidas, para uma lista de substâncias sujeitas à notificação de receita” – ou seja, ele passa a ser autorizado mediante prescrição médica.
·         Mudar, em dez dias, a portaria 344/98 para “permitir, por ora, a importação, exclusivamente para fins medicinais, de medicamentos e produtos que possuam como princípios ativos os componentes THC (TETRAHIDROCANNABINOL) e CDB (CANNABIDIOL), mediante apresentação de prescrição médica e assinatura de termo de esclarecimento e responsabilidade pelo paciente”.
·         Permitir a pesquisa e a prescrição “da Cannabis sativa L. E de quaisquer outras espécies ou variedades de cannabis, bem como dos produtos obtidos a partir destas plantas, desde que haja prévia notificação à ANVISA e ao Ministério da Saúde”.
A ação do MPF também pediu a autorização de importação de sementes e do cultivo pessoal para uso medicinal. Essas demandas estão entre as que ainda não foram julgadas pelo juiz Marcelo Rebello, da 16a Vara de Justiça Federal do DF.
Consultada, a Anvisa disse por meio de sua assessoria de imprensa que ainda não sabe se vai recorrer. “Não sabemos ainda. A Diretoria vai avaliar os efeitos da decisão e possíveis ações da Anvisa. Não temos uma resposta, até porque na verdade ainda não fomos sequer notificados, embora tenhamos acesso à decisão na internet.”
Em janeiro, quando a Anvisa reclassificou o CBD, o então presidente da Anvisa Jaime Oliveira disse a este blog que   sem duvida nenhuma, a situação do THC tem que ser explorada e analisada.
Fonte: SuperInteressante