Por:
Jornalista Jânio Pires
06/03/2012
Bandeira do Reino de Tonga
Nos últimos anos, o Governo brasileiro vem buscando expandir e reforçar
a presença internacional do Brasil. Esse esforço se traduz em uma maior atuação
diplomática, que permita ampliar os canais de diálogo com o exterior, com
prioridade para as relações com os países em desenvolvimento.
O desenvolvimento dessas relações se realiza por intermédio de nossas
embaixadas, que cuidam não somente dos interesses de governo ou econômicos e
comerciais, mas também de dar assistência aos cidadãos brasileiros nesses
países.
As embaixadas podem ser residentes ou cumulativas. As embaixadas
cumulativas funcionam utilizando a estrutura de meios e o pessoal das
embaixadas residentes. A criação de uma embaixada cumulativa, assim,
não representa custos adicionais, mas apenas estabelece qual unidade já
existente será responsável por nossas relações com um país. A
proximidade e a facilidade de comunicação são alguns dos fatores considerados
para a escolha da embaixada designada para exercer a cumulatividade com outro
país.
Será esse o caso de Tonga. O Brasil estabeleceu relações diplomáticas
com o Reino de Tonga em 21 de dezembro de 2011. O Reino de Tonga
era o único dos 193 países membros da ONU com o qual o Brasil ainda não tinha
relações diplomáticas.
Em seguimento a essa decisão, encontra-se em tramitação projeto de
Decreto que cria a Embaixada em Tonga, mas define que esta será cumulativa com
a embaixada residente, estabelecida há muitos anos, em Wellington, capital da
Nova Zelândia. Cabe mencionar que a Embaixada do Brasil em Wellington já acumula
nossa representação junto a Kiribati, Tuvalu e Samoa, que são outros três
países do Pacífico.
Informações prestadas ao Jornalista Jânio Pires por:
Francisco Carvalho Chagas
Coordenador-Geral de Modernização da Subsecretaria-Geral do Serviço
Exterior Ministério das Relações Exteriores
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